Você já ouvir falar em lipedema?
Publicado em 24 de Agosto de 2023 por Granato Policlínica
O lipedema é uma doença mais comum do que a gente pensa, mas não precisa ficar surpreso se você nunca ouviu falar nela.
Isso porque, apesar de não ser recente, a condição é muito pouco discutida (mesmo no meio médico) e acaba sendo subdiagnosticada em diversos casos.
Para mudar esse cenário e te ajudar a identificar a doença, a Granato separou algumas informações importantes que você precisa saber sobre o lipedema.
O que é?
Caracterizada por um acúmulo desproporcional de gordura, o lipodema é uma doença que afeta principalmente as mulheres, podendo causar desconforto físico e emocional.
Ele é uma condição crônica do sistema linfático e adiposo que resulta em um acúmulo desproporcional de gordura nas extremidades inferiores do corpo, às vezes até formando nódulos palpáveis sob a pele. Geralmente, a parte do corpo mais afetada são as coxas e pernas, mas a gordura também pode se acumular nos quadris e braços.
Por vezes, a doença é subdiagnosticada porque pode ser confundida com outras condições, como a obesidade ou celulite. Entretanto, além da distribuição irregular, a gordura do lipedema não costuma diminuir apenas com dietas e exercícios físicos.
Como identificar?
Os sintomas mais comuns são:
- Aumento desproporcional do tecido adiposo em alguma região do corpo
- Sensibilidade ao toque
- Inchaço nas pernas ou sensação de pernas pesadas
- Pele com aspecto de celulite ou flacidez repentina
- Formação de nódulos palpáveis sob a pele
- Hematomas ou manchas que surgem de maneira espontânea ou com muita facilidade
- Dores e alterações nas articulações
É importante destacar que não se sabe uma causa exata para o problema, mas acredita-se que fatores genéticos e hormonais desempenhem um papel importante no seu desenvolvimento. Fatores como mudanças hormonais ou uso de anticoncepcionais orais costumam estar associados.
Qual médico procurar?
Se você já suspeitar que os sintomas indicam lipedema, o melhor é procurar um médico especialista, que geralmente é o cirurgião vascular.
Dessa forma, o médico já está mais familiarizado com os sinais, podendo avaliar melhor e já descartar outras condições similares, como varizes ou trombose.
Já em relação ao tratamento, o mais comum nesses casos é um acompanhamento multidisciplinar, em que cada médico cuidará de uma questão específica do problema. Além do cirurgião vascular, outros especialistas que podem estar envolvidos são o endocrinologista, ginecologista, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo e cirurgião plástico (se o paciente optar por fazer cirurgia plástica).
O lipedema tem cura?
Infelizmente, por ser uma condição crônica, o lipedema não tem cura, mas existem opções de tratamento que aliviam os sintomas e melhoram a qualidade de vida. Essas opções podem incluir:
- O uso de roupas de compressão pode ajudar a reduzir o inchaço e melhorar a circulação nas áreas afetadas.
- Terapias especializadas com exercícios específicos para melhorar a circulação e fortalecer os músculos.
- Mudanças na dieta para o paciente ter uma alimentação mais equilibrada, ajudando a controlar o peso e reduzir o risco de complicações.
- Tratamentos de drenagem linfática, com terapias manuais ou dispositivos de compressão pneumática, que ajudam a melhorar a circulação.
- Em casos avançados, a lipossucção pode ser uma opção para remover depósitos de gordura em excesso.
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