A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. Quando manifestada nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, o nascimento de um filho, uma viagem, uma cirurgia, é considerada normal. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado,  favorece sua adaptação às novas condições de vida.

No entanto, quando esse sentimento persiste por longos períodos de tempo e passa a interferir nas atividades do dia a dia, a ansiedade deixa de ser natural e passa a ser motivo de preocupação.
Esse é o principal sintoma do Transtorno da ansiedade generalizada (TAG), um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, de acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV).

É importante registrar que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes.
O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens.

Sintomas de transtorno de ansiedade

O principal sintoma é a presença quase permanente de preocupação ou tensão.
Outros sintomas incluem:

  • Dificuldade de concentração;
  • Fadiga;
  • Irritabilidade;
  • Problemas para adormecer ou para permanecer dormindo e um sono que raramente é revigorante e satisfatório;
  • Inquietação;
  • Tensão muscular;
  • Palpitações
  • Falta de ar;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Sudorese excessiva;
  • Dor de cabeça;
  • Alteração nos hábitos intestinais;
  • Náuseas.

Fatores de risco

  • Gênero – Mais do que o dobro do número de casos de transtorno de ansiedade generalizada ocorre em mulheres.
  • Trauma na infância – As crianças que sofreram abuso ou algum tipo de trauma, ou que até mesmo testemunharam eventos traumáticos, estão em maior risco de desenvolver transtorno de ansiedade generalizada em algum momento da vida.
  • Doenças concomitantes – Ter uma condição crônica de saúde ou doença grave, pode levar à constante preocupação com o futuro
  • Personalidade – As pessoas com alguns tipos de personalidade são mais propensas a transtornos de ansiedade do que outras
  • Genética – O transtorno de ansiedade generalizada também pode estar no sangue.
  • Abuso de substâncias – Uso excessivo de drogas ou álcool pode piorar e até levar ao transtorno. A cafeína e a nicotina, presente no cigarro, também podem aumentar a ansiedade e conduzir o indivíduo à doença.

Tratamento

O tratamento inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva.

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