Já está cansado daquele “funga-funga” que não para e que você ainda não descobriu o motivo?

Pois é, esse é um problema comum com a chegada das mudanças da estação e das variações de temperatura.

Nesse período, aumenta-se o número de casos de gripes, resfriados, alergias e rinites. Embora todos esses problemas tenham sintomas semelhantes, é importante saber diferenciá-los para ter um tratamento adequado.

Por isso, a Granato separou as principais informações que você precisa saber sobre cada um deles.

Gripe

Sendo uma doença extremamente comum, a gripe é uma infecção viral causada pelo vírus influenza.

Normalmente é um problema mais grave que um resfriado e pode levar a complicações, principalmente em crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.

Dessa forma, os seus principais sintomas incluem:

  • Febre alta
  • Dor de cabeça intensa
  • Dores musculares e articulares
  • Cansaço extremo
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Congestão nasal
  • Vômito e diarreia (em casos mais graves)

A infecção costuma durar de uma a duas semanas e pode ser prevenida com a vacina anual contra a gripe.

Resfriado

O resfriado é causado por diferentes tipos de vírus, sendo o rinovírus o mais comum deles.

É uma infecção respiratória mais leve em comparação à gripe e apresenta sintomas como:

  • Coriza
  • Espirros
  • Congestão nasal
  • Dor de garganta
  • Tosse
  • Leve dor de cabeça
  • Febre baixa (em casos mais raros)

Além disso, os sintomas de resfriado geralmente duram de sete a dez dias e, geralmente, não requerem tratamento específico, apenas repouso e hidratação.

Alergia

A alergia ocorre quando o sistema imunológico reage a substâncias inofensivas do ambiente, como pólen, poeira, mofo ou pelos de animais.

Dessa forma, os sintomas alérgicos mais comuns podem incluir:

  • Espirros frequentes
  • Coceira no nariz, olhos e garganta
  • Olhos lacrimejantes
  • Congestão nasal
  • Coriza

Diferente da gripe e do resfriado, a alergia não causa febre e seus sintomas podem persistir enquanto houver exposição à substância que está desencadeando a reação.

O tratamento envolve usar medicamentos antialérgicos e fazer o acompanhamento médico regularmente.

Rinite

O primeiro ponto que precisamos entender sobre a rinite é que ela pode ser alérgica ou não alérgica.

Assim como outras alergias, a rinite alérgica é uma reação do sistema imunológico a alérgenos específicos. Enquanto a rinite não alérgica pode ser desencadeada por fatores como mudanças climáticas, odores fortes ou poluição.

Apesar de causas diferentes, os sintomas mais comuns nos dois casos são:

  • Congestão nasal
  • Coriza
  • Espirros
  • Coceira no nariz
  • Drenagem pós-nasal (sensação de muco escorrendo na parte de trás da garganta)

A rinite alérgica é frequentemente sazonal e pode ser tratada com antialérgicos e descongestionantes. Já a rinite não alérgica pode necessitar de tratamento com sprays nasais e evitar fatores desencadeantes.

Como diferenciar as doenças?

Como deu para perceber, os sintomas desses quatro problemas podem ser bastante parecidos. Entretanto, alguns detalhes ajudam a diferenciá-los.

  • Sintomas como febre alta e dores no corpo são consideravelmente mais comuns em casos de gripe
  • Já a coriza e espirros frequentes são mais comuns em resfriados e alergias
  • E falando em alergia, é ela que mais causa coceira nos olhos, nariz e garganta
  • Já a congestão nasal persistente indica casos de rinite

Qual médico procurar?

Se você apresentar sintomas e precisar de orientação médica, as especialidades mais recomendadas são:

  • Alergista: para tratar alergias e rinites alérgicas, principalmente em casos crônicos
  • Otorrinolaringologista: para avaliar de sintomas nasais e de garganta
  • Pediatra: em casos de crianças, o mais indicado é procurar o especialista que já faz o seu atendimento
  • Clínico geral: se você estiver com dificuldade de identificar especificamente os sintomas, o clínico geral já fará um atendimento inicial e te encaminhar para o especialista mais indicado

Se você já estiver em tratamento, mas sentir que os sintomas não estão melhorando, ou pior, estão progredindo, não deixe de voltar ao médico.

Outra recomendação importante é jamais fazer o uso de automedicação! Ao se medicar sem auxílio ou indicação médica, você pode cometer diversos erros e, dessa forma, colocar a sua saúde em risco.


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