Qual pode ser o motivo do meu “funga-funga”?
Publicado em 01 de Julho de 2024 por Granato Policlínica
Já está cansado daquele “funga-funga” que não para e que você ainda não descobriu o motivo?
Pois é, esse é um problema comum com a chegada das mudanças da estação e das variações de temperatura.
Nesse período, aumenta-se o número de casos de gripes, resfriados, alergias e rinites. Embora todos esses problemas tenham sintomas semelhantes, é importante saber diferenciá-los para ter um tratamento adequado.
Por isso, a Granato separou as principais informações que você precisa saber sobre cada um deles.
Gripe
Sendo uma doença extremamente comum, a gripe é uma infecção viral causada pelo vírus influenza.
Normalmente é um problema mais grave que um resfriado e pode levar a complicações, principalmente em crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.
Dessa forma, os seus principais sintomas incluem:
- Febre alta
- Dor de cabeça intensa
- Dores musculares e articulares
- Cansaço extremo
- Tosse seca
- Dor de garganta
- Congestão nasal
- Vômito e diarreia (em casos mais graves)
A infecção costuma durar de uma a duas semanas e pode ser prevenida com a vacina anual contra a gripe.
Resfriado
O resfriado é causado por diferentes tipos de vírus, sendo o rinovírus o mais comum deles.
É uma infecção respiratória mais leve em comparação à gripe e apresenta sintomas como:
- Coriza
- Espirros
- Congestão nasal
- Dor de garganta
- Tosse
- Leve dor de cabeça
- Febre baixa (em casos mais raros)
Além disso, os sintomas de resfriado geralmente duram de sete a dez dias e, geralmente, não requerem tratamento específico, apenas repouso e hidratação.
Alergia
A alergia ocorre quando o sistema imunológico reage a substâncias inofensivas do ambiente, como pólen, poeira, mofo ou pelos de animais.
Dessa forma, os sintomas alérgicos mais comuns podem incluir:
- Espirros frequentes
- Coceira no nariz, olhos e garganta
- Olhos lacrimejantes
- Congestão nasal
- Coriza
Diferente da gripe e do resfriado, a alergia não causa febre e seus sintomas podem persistir enquanto houver exposição à substância que está desencadeando a reação.
O tratamento envolve usar medicamentos antialérgicos e fazer o acompanhamento médico regularmente.
Rinite
O primeiro ponto que precisamos entender sobre a rinite é que ela pode ser alérgica ou não alérgica.
Assim como outras alergias, a rinite alérgica é uma reação do sistema imunológico a alérgenos específicos. Enquanto a rinite não alérgica pode ser desencadeada por fatores como mudanças climáticas, odores fortes ou poluição.
Apesar de causas diferentes, os sintomas mais comuns nos dois casos são:
- Congestão nasal
- Coriza
- Espirros
- Coceira no nariz
- Drenagem pós-nasal (sensação de muco escorrendo na parte de trás da garganta)
A rinite alérgica é frequentemente sazonal e pode ser tratada com antialérgicos e descongestionantes. Já a rinite não alérgica pode necessitar de tratamento com sprays nasais e evitar fatores desencadeantes.
Como diferenciar as doenças?
Como deu para perceber, os sintomas desses quatro problemas podem ser bastante parecidos. Entretanto, alguns detalhes ajudam a diferenciá-los.
- Sintomas como febre alta e dores no corpo são consideravelmente mais comuns em casos de gripe
- Já a coriza e espirros frequentes são mais comuns em resfriados e alergias
- E falando em alergia, é ela que mais causa coceira nos olhos, nariz e garganta
- Já a congestão nasal persistente indica casos de rinite
Qual médico procurar?
Se você apresentar sintomas e precisar de orientação médica, as especialidades mais recomendadas são:
- Alergista: para tratar alergias e rinites alérgicas, principalmente em casos crônicos
- Otorrinolaringologista: para avaliar de sintomas nasais e de garganta
- Pediatra: em casos de crianças, o mais indicado é procurar o especialista que já faz o seu atendimento
- Clínico geral: se você estiver com dificuldade de identificar especificamente os sintomas, o clínico geral já fará um atendimento inicial e te encaminhar para o especialista mais indicado
Se você já estiver em tratamento, mas sentir que os sintomas não estão melhorando, ou pior, estão progredindo, não deixe de voltar ao médico.
Outra recomendação importante é jamais fazer o uso de automedicação! Ao se medicar sem auxílio ou indicação médica, você pode cometer diversos erros e, dessa forma, colocar a sua saúde em risco.
Chega de sofrer com o “funga-funga”! Na Granato, você encontra exames e consultas para até o mesmo dia.
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