Você conhece ou pelo menos já ouviu falar em otosclerose?

A doença, que não é exatamente muito conhecida entre o público geral, se tornou pauta com a estreia da série documentário “Barras Invisíveis”, protagonizada pela apresentadora brasileira Adriane Galisteu.

Na obra, Adriane revela não apenas sofrer com a otosclerose, mas também que a doença foi a principal razão para ela não ter mais filhos. A condição em si não afeta o sistema reprodutivo, mas é hereditária e pode piorar bastante durante uma gravidez.

Para explicar melhor o que é e sobre essa relação, a Granato preparou algumas informações importantes sobre a otosclerose.

O que é?

A otosclerose é uma doença autoimune, que afeta a audição e pode causar perda auditiva progressiva ou até total.

Ela acontece quando há um crescimento anormal de osso no ouvido médio (especificamente em torno do estribo), comprometendo os pequenos ossos que ajudam a transmitir o som. Dessa forma, o crescimento impede a movimentação normal dos ossos auditivos, o que resulta em perda da audição.

Como mencionado acima, a condição é hereditária e degenerativa.

Quais os principais sintomas?

Alguns dos sintomas, assim como a intensidade e frequência, podem variar de caso para caso. Entretanto, os mais comuns são:

  • Perda auditiva progressiva (mais comum em um dos ouvidos, mas pode afetar os dois)
  • Zumbido no ouvido
  • Tontura
  • Problemas de equilíbrio

Durante a gravidez, a evolução dos sintomas pode ser mais rápida e a perda auditiva mais grave. Isso não acontece em todos os casos de gravidez, mas é importante destacar que esse agravamento é possível.

Perigos de não tratar a otosclerose

Em muitos casos, identificar a doença pode ser um desafio, pois os sintomas podem ser facilmente confundidos com diversas outras condições auditivas.

Por isso, é extremamente importante ficar de olho em qualquer alteração na qualidade da sua audição e procurar o médico otorrinolaringologista se notar algum sintoma.

A otosclerose, especificamente, não tem cura! Entretanto existem diversas formas e tratamentos para impedir o agravamento da doença. Além disso, se não for tratada corretamente, a doença pode levar à surdez completa do ouvido afetado.

E a perda auditiva pode afetar significativamente a qualidade de vida, dificultando a comunicação e aumentando o isolamento social. Enquanto o zumbido contínuo pode gerar estresse e ansiedade.

Quando procurar o médico?

Se você notar qualquer sinal de perda auditiva ou que atrapalhe a qualidade da sua audição, procure o otorrinolaringologista o mais rápido possível.

O especialista é essencial para fazer a análise específica do seu caso, descartando outros problemas e chegando a um diagnóstico correto com a ajuda de uma audiometria.

Apesar de ser uma condição séria, um diagnóstico precoce e tratamentos adequados possibilitam uma qualidade de vida muito melhor para o paciente.

Além disso, é sempre bom reforçar que a recomendação é ir no otorrino pelo menos uma vez ao ano, mesmo sem nenhum sintoma, para garantir que está tudo certo com a sua saúde.

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