Você já conhece ou ouviu falar sobre o Janeiro Branco?

Com o objetivo de conscientizar e fomentar o debate sobre saúde mental, a campanha tem um papel fundamental na discussão sobre os cuidados e bem-estar psicológico.

Apesar desses avanços, ainda existe muita desinformação e ideias antiquadas sobre o assunto. Por isso, aproveitando o Janeiro Branco, a Granato separou 5 mitos bastante comuns sobre saúde mental e veio te explicar sobre cada um deles.

1. “Pessoas aparentemente felizes não têm depressão”

É verdade que a tristeza constante, desânimo excessivo e perda de interesse são sintomas comuns da depressão, mas eles não são os únicos!

Exatamente por causa de estigmas, doenças psicológicas muitas vezes não recebem a devida atenção ou não são tratadas de forma adequada. Por isso, pessoas que enfrentam esses problemas não apenas não se sentem à vontade para falar sobre eles, como também procuram escondê-los.

Nesse contexto, é bastante possível que pessoas super alegres e alto astral também estejam enfrentando problemas sérios como a depressão, mas colocam uma “máscara social” ou traçam estratégias para não transparecer para os outros.

2. “Ir no psiquiatra significa ter que tomar remédio”

Afirmações infundadas sobre a especialidade acabam fazendo com que as pessoas tenham medo ou vergonha de procurar o psiquiatra.

Os psiquiatras são médicos especializados para diagnosticar e tratar condições psicológicas e psiquiátricas, sendo importante destacar que o tratamento pode envolver diferentes abordagens, inclusive o uso de medicamentos.

A prescrição de remédios depende bastante do tipo e gravidade dos sintomas, mas a decisão de utilizá-los é tomada junto com o paciente. Ou seja, se o médico acha que eles são apropriados, haverá uma discussão sobre as opções disponíveis, os potenciais benefícios e efeitos colaterais, além de considerar as preferências do paciente.

3. “Não devemos falar sobre suicídio”

Muito pelo contrário! Deixar de falar sobre o assunto só aumenta o estigma sobre ele e dificulta o acesso ao suporte necessário, enquanto uma conversa aberta pode ter um papel fundamental na prevenção dos casos.

O que é essencial, entretanto, é ter cuidado e sensibilidade para tratar de um assunto tão importante como esse, principalmente para evitar qualquer tipo de gatilho.

Ter empatia, ouvir atentamente e sem julgamentos, não menosprezar os sintomas e sentimentos dos outros e incentivar a procura por ajuda profissional são formas de conscientizar e podem ser o diferencial para salvar a vida de alguém.

4. “Depressão é falta de esforço e vontade da pessoa”

Ouvir que depressão é besteira, que é falta de trabalho ou que é fácil de ser evitada são outros exemplos de coisas absurdas que precisamos urgentemente combater.

A depressão é uma doença bastante séria, com variados sintomas psicológicos e físicos, e se torna ainda mais perigosa exatamente por não receber a devida atenção.

Ter o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para controlar os sintomas e aumentar a qualidade de vida da pessoas, mas para isso, é necessário procurar ajuda médica e fazer o acompanhamento de forma correta. 

5. “Ansiedade é algo normal do dia-a-dia, não precisa de acompanhamento profissional”

Outro problema que é constantemente subestimado é a ansiedade.

Se sentir animado ou preocupado são realmente reações normais do ser humano. Entretanto, quando essas ações se tornam excessivas ou desproporcionais, normalmente demonstram um transtorno de ansiedade mais sério.

Só para se ter uma dimensão do problema: o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo, segundo a OMS. E muitos desses casos sequer são tratados, o que pode desencadear outros tipos de transtornos.

Aproveite o Janeiro Branco para cuidar da sua saúde, mas lembre-se que essa atenção é importante o ano todo. Fique de olho nos sintomas e não hesite em procurar o médico!

Na Granato, você encontra consultas com o psicólogo ou psiquiatra para até o mesmo dia! Faça já o seu agendamento online ou entre em contato:

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