Estresse no trabalho e a Síndrome de Burnout: a exaustão que adoece
Publicado em 16 de Dezembro de 2019 por Policlínica Granato
É no ambiente de trabalho que milhões de pessoas passam grande parte do seu dia. E entre uma tarefa e outra, o estresse pode surgir. No entanto, quando o estresse vem exclusivamente nesse local e ainda acompanhado de esgotamento físico, sensação constante de exaustão e ansiedade, pode ser que seja a Síndrome de Burnout.
Oficializada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome crônica, a Síndrome de Burnout é uma doença que resulta da pressão que o profissional sofre e que desencadeia uma série de gatilhos ligados a um grande mal-estar.
Reduzindo o estresse no trabalho
Algumas dicas podem ajudar o dia a dia no serviço e evitar que o estresse cotidiano evolua para a Síndrome de Burnout. Confira abaixo:
- Tirar o horário de almoço para aproveitar a refeição e não realizar nenhuma outra ação referente ao trabalho;
- Não levar trabalho para casa e manter um horário fixo para chegar e ir embora;
- Colocar uma música quando possível e tentar relaxar;
- Organizar a agenda com metas reais para cumprimentos dentro do prazo;
- Cuidar da respiração e trabalhar esse lado com meditação.
O diagnóstico
Segundo a Dra. Juliana Chaves, psiquiatra da Policlínica Granato, o excesso de trabalho e a grande preocupação com o próprio emprego é que mais costuma trazer consequências para a saúde das pessoas. “Hoje, um funcionário chega a ocupar uma posição que antes eram três ou quatro pessoas que ocupavam. Esse cenário acaba contribuindo para níveis elevados de estresse”, completou.
Após a exaustão emocional chegar no ápice, a pessoa perde a energia para se relacionar e lidar com pessoas, incluindo boas doses de insensibilidade. “A característica da insensibilidade é chamada de despersonalização e é um dos pontos altos do diagnóstico, pois é a pista de que o estresse pode ter evoluído para o Burnout”, diz a psiquiatra.
Tratamento em caso de diagnóstico da Síndrome de Burnout
O tratamento indicado envolve psicoterapia e, algumas vezes, medicamentos podem ser receitados. Além de ter um acompanhamento profissional, mudanças tanto no ambiente de trabalho quanto na rotina pessoal também são importantes. A atividade física é uma das recomendações em casos como esse, já que é um caminho para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.
É importante ressaltar a necessidade de seguir o que for indicado durante o tratamento, pois há possibilidade de piora em caso de não tratamento. E a piora pode refletir em perda total da motivação, distúrbios gastrointestinais e, em casos mais graves, o desenvolvimento de uma depressão.
Serviços:
Dra. Juliana Chaves – CRM 52.0112708-0
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