A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune e crônica, que ocorre a partir da desintegração gradual dos revestimentos dos neurônios. Dessa maneira, o diagnóstico reflete diretamente em comprometimentos no sistema nervoso, como:

  • Cérebro;
  • Nervos ópticos;
  • Tronco central;
  • Medula espinhal.

O próprio nome, esclerose, dá significado à cicatriz que fica nos neurônios logo após a destruição da sua proteção. Neste momento, é possível que os sinais nervosos, fundamentais para o pleno funcionamento do corpo, parem de funcionar devidamente.

Na cultura popular, a esclerose foi sendo mitificada como uma doença que atinge idosos, seguindo o pensamento de que, com o avanço da idade, as células do corpo envelhecem, e vão deixando de funcionar de forma ideal.

No entanto, trazemos ao longo deste texto uma reflexão sobre a realidade da esclerose múltipla na sociedade, pontuando que a doença está longe de afetar apenas uma faixa etária específica, no caso, sendo facilmente encontrada entre jovens e adultos.

Quais os principais sintomas?

Como dito, a doença atinge jovens adultos, sendo 34 anos a idade média do diagnóstico no Brasil. Ainda assim, a descoberta da doença acaba sendo tardia, justamente pela falta de conhecimento ou de tratamento conforme os sinais aparecem.

Antes de abordarmos o tema principal deste texto, que é a incidência em jovens, é importante verificarmos alguns dos principais sintomas da esclerose múltipla.

Em primeiro lugar, é importante pontuarmos que existem alguns sintomas que começam logo no início da doença. Alguns deles são: formigamento, dormência, coceira nos braços, perda de força, problemas com a visão, problemas com equilíbrio e excesso de calor.

Já os sintomas mais comuns dentro de um quadro avançado da esclerose são: movimentos trêmulos e dificuldade de locomoção, espasmos, cãibras, fraqueza, linguagem lenta, com sussurros e retenção urinária.

Por que é incidente em jovens?

A esclerose não é uma doença que atinge apenas pessoas mais velhas, ou seja, ela ocorre em pessoas mais jovens também. E uma das principais causas disso acontece a partir de agentes infecciosos, ou a partir de um processo autoimune no corpo.

Além das questões ambientais, no próprio corpo, é possível que essa doença também ocorra a partir de questões genéticas.

Ou seja, se um jovem adulto sabe de alguém na família que sofre ou sofreu com a doença, é importante consultar um médico com frequência e manter todos os exames em dia.

Alguns tratamentos disponíveis

A partir de uma análise profunda de cada caso, médicos conseguem propor tratamentos que possam retardar o crescimento da doença ou diminuir os sintomas.

Em geral, a melhor maneira de tratar a esclerose é a partir do uso de medicamentos, aliados a fisioterapias específicas e exercícios, que tenham como foco, o trabalho direto com o sistema nervoso central.

Também são comuns em diagnósticos de esclerose múltipla, o tratamento a partir de procedimentos específicos, como a plasmaférese, algo similar a uma hemodiálise.

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Se você ainda tem dúvidas em relação aos sintomas, causas e tratamentos da esclerose múltipla, é importante consultar um neurologista. Este profissional poderá entender o seu quadro e, a partir dessa observação, solicitar exames e tratamentos eficazes.

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