Vamos começar este post com números assustadores. A enxaqueca atinge 1 bilhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Será que você faz parte dessa porcentagem? Antes, é preciso levantar outra questão: o que você sente é enxaqueca ou dor de cabeça? Vamos aprender a diferenciar.

A enxaqueca é a sexta doença crônica que mais incapacita pessoas e acomete, em grande maioria, as mulheres. No Brasil, 15% da população sofre com a forma crônica. Já a dor de cabeça, é o sintoma mais frequente nos consultórios médicos de qualquer especialidade. É aquela dor que ocorre em qualquer região da cabeça, podendo ser primária ou secundária.

Identificando a enxaqueca

Segundo dados da Fundação de Pesquisa da Enxaqueca nos Estados Unidos, fatores estressantes como insônia, não beber água de forma adequada, má alimentação ou mudanças na rotina que possam levar a episódios de ansiedade, têm um papel desencadeador das crises de enxaqueca.

Inclusive, durante a pandemia do coronavírus, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, foi observado um aumento de frequência e intensidade das crises de enxaqueca na população.

Geralmente, a dor categorizada pela enxaqueca começa de forma latejante em um dos lados da cabeça e vai aumentando aos poucos. Além da dor, é possível sentir fotofobia (aversão à luz) e fonofobia (aversão ao som).

Há vários tipos de enxaqueca com causas isoladas, mas hoje, vamos falar especificamente de duas, dentre as mais comuns.

Enxaqueca crônica

A enxaqueca crônica acontece, geralmente, apenas em um lado da cabeça, com uma dor pulsante e caracteriza-se por crises que duram um período de 15 dias seguidos e que se repetem por mais de 3 meses.

 

Crises mais agudas evoluem com piora da frequência e intensidade, gerando a enxaqueca crônica, sendo que, pode ser causada pelo uso excessivo de medicamentos analgésicos orais que a pessoa toma para passar a dor de cabeça.

 

É importante você saber que a enxaqueca crônica não tem cura, mas os sintomas podem ser amenizados com a realização do tratamento indicado por um médico neurologista.

 

Enxaqueca esporádica

Os episódios dessa condição muito comum, duram entre 4-72 horas. Tipicamente, a dor é unilateral, pulsátil, de intensidade moderada a severa e que se agrava com atividade física. A dor bilateral é relatada em até 40% dos casos.

Sintomas como fotofobia, fonofobia, náuseas e vômitos podem ocorrer. Antes da dor, pode haver humor deprimido e muita fadiga. Depois da dor, sintomas como cansaço, sonolência, dificuldade de concentração e rigidez do pescoço podem persistir por até 48 horas.

Aura da Enxaqueca

Em cerca de 25% dos casos, as crises de enxaqueca são antecedidas por sintomas neurológicos denominados aura. A aura migranosa pode assustar bastante os pacientes, principalmente nos primeiros episódios. Os sintomas são transitórios, duram cerca de 15-60 minutos e incluem:

 

  • Sintomas visuais como: embaçamento visual, pontos luminosos na visão que se movimentam (moscas volantes) e apagamento de parte do campo visual (escotomas).
  • Sintomas sensitivos como: dormência na face, dormência em metade do corpo ou no corpo todo.
  • Sintomas de tronco cerebral como: zumbido no ouvido, vertigem, tontura e visão dupla.

 


Identificando a dor de cabeça

As cefaleias ou dores de cabeça, como são popularmente conhecidas, podem ser agudas, apresentar uma sensação latejante (o que faz confundir com a enxaqueca), uma dor surda ou ter uma qualidade semelhante a um aperto. Essas condições podem se desenvolver de forma gradual ou surgirem de repente, podendo durar menos de uma hora a vários dias.

Mas o que causa a dor de cabeça?

A maioria das dores de cabeça não apontam para uma doença grave, mas algumas poucas podem apresentar uma condição que exige cuidados mais emergenciais. As dores de cabeça podem ser primárias, isto é, causadas por excesso de atividade física, por exemplo, ou secundárias, como um sintoma de uma doença subjacente. Existem pessoas que podem ser geneticamente mais propensas a desenvolver dores de cabeça. Agora, também é importante entendermos os fatores que podem desempenhar um papel importante nas dores de cabeça primárias e secundárias.

Dor de cabeça primária

Dentre as dores de cabeça primárias, há uma muito comum. Será que você adivinha qual é? Sim, a enxaqueca. Também temos a cefaleia tensional, cefaleia autonômica do trigêmeo e a hemicrania paroxística.

Alguns tipos menos comuns, cujos sintomas também podem ser um sintoma de uma doença subjacente, são: dores de cabeça diárias crônicas como, por exemplo, enxaqueca crônica, cefaleia tensional crônica, dores de cabeça por tosse, por exercícios e por sexo.

E ainda falando sobre as dores de cabeça primárias, podemos associá-las a determinados vícios, como o uso de álcool, certos alimentos que contenham nitratos, mudanças no sono ou falta dele, má postura, falta de refeições balanceadas e estresse.


Dor de cabeça secundária

Já as dores de cabeça secundárias podem partir de incontáveis situações que variam muito em gravidade. Entre elas temos, sinusite aguda, desidratação, ressaca, hipertensão, problemas dentários, gripe, virose, trombose venosa no cérebro, aneurisma cerebral, malformação arteriovenosa, tumor cerebral, concussão cerebral, infecção de ouvido médio, encefalite, arterite de células gigantes, glaucoma agudo, meningite, uso de certos medicamentos, transtorno do pânico, acidente vascular encefálico, toxoplasmose e etc.

 

Alguns outros tipos de dores de cabeça secundárias incluem: dores de cabeça de compressão externa, dores de cabeça por uso excessivo de medicamentos, dores de cabeça causadas por inflamação e congestão nas cavidades sinusais, cefaleias espinhais causadas por baixa pressão ou volume de líquido cefalorraquidiano e dores de cabeça em “trovoadas”, um grupo de distúrbios que envolve dores de cabeça súbitas e graves com múltiplas causas.

O tratamento da dor de cabeça dependerá do tipo de dor, frequência que ela é sentida e qual a causa. Ocorre muito da causa da dor de cabeça permanecer desconhecida e ser tratada apenas sintomaticamente. Algumas pessoas não requerem tratamento médico mas, para aquelas que precisam, o médico neurologista fará um plano de tratamento específico para o paciente.

Mas afinal, como diferenciar dor de cabeça da enxaqueca?

Primeiro, é preciso saber identificar cada uma. Por isso, contextualizamos cada condição antes de entrar no campo de comparação. A confusão entre dor de cabeça e enxaqueca é comum entre a maioria das pessoas. Lembrando que, a enxaqueca é um tipo muito comum de dor de cabeça primária.

É importante avaliar como cada dor se manifesta, mas, ressaltando que para um diagnóstico preciso, é necessário consultar um neurologista. O incômodo é mais pulsante e se manifesta em apenas um lado da cabeça? A dor é mais intensa? Há hipersensibilidade? Fotofobia? Pode ser enxaqueca.

A dor veio em decorrência de alguma atividade de força, irritabilidade e uma noite mal dormida? Pode ser dor de cabeça.

Observe de forma muito precisa todos os sintomas antes da consulta com o neurologista!

Vá ao neurologista!

Agora que você já sabe que a enxaqueca e dores de cabeça se manifestam de forma específica, marque a sua consulta com um neurologista na Granato.

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