Doenças típicas durante o verão
Publicado em 15 de Fevereiro de 2021 por Granato Policlínica
É totalmente comum que o verão brasileiro, por conta das altas temperaturas e umidade, colaborem com o surgimento ou o aumento de casos de algumas doenças sistêmicas e de pele. O clima abafado também está ligado à proliferação de vetores de doenças, como os mosquitos, e de agentes etiológicos, como fungos e bactérias.
Medidas de autocuidado precisam ser adotadas e os cuidados com a alimentação e hidratação devem ser redobrados. Atenção aos hábitos de higiene e uso responsável de medicamentos também são medidas importantes para minimizar danos.
Doenças mais comuns
Micoses – causadas por fungos que gostam de ambientes quentes e úmidos para se proliferar, as micoses mais comuns são as frieiras entre os dedos dos pés e a dermatofitose, que acomete áreas de dobras, especialmente na virilha, nas axilas e no pescoço. Suas características são o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas e a intensa sensação de coceira no local.A melhor maneira de evitar as micoses é tendo o cuidado de manter a pele sempre seca.
Desidratação – O suor e a exposição ao sol fazem o corpo perder muito líquido no verão e isso pode ser evitado com um autocuidado muito simples: beber muita água.
Queimaduras – podem ocorrer pela falta do protetor solar e por permanecer sob o sol das 10h às 16h, horários de maior incidência dos raios UVA e UVB. Dependendo do grau de exposição, as queimaduras podem ser de primeiro grau, caracterizadas pela vermelhidão da pele, e de segundo grau, quando surgem bolhas. O protetor solar e a higienização correta da pele devem ser seus aliados durante o verão.
Dengue – o Aedes aegypti, vetor de transmissão da doença, gosta de água parada para botar seus ovos e desenvolver suas larvas. Como no verão há bastante, a formação de poças e o acúmulo de água em locais como pratinhos de plantas e pneus vazios é um convite para o Aedes. Então, nada de água parada!!!
Otite – quem resiste a um mergulho no mar? Acontece que após banhos na praia ou piscina, o conjunto auditivo molhado facilita a entrada de bactérias e vírus causadores da otite, uma infecção que provoca dor de ouvido e, em casos mais severos, febre e vômito. O ideal para evitá-la é usar protetores auriculares ao entrar na água ou secar a região com cotonetes assim que sair da água, tornando a região menos amistosa aos agentes.
Os cuidados são muitos, porém, totalmente necessários para um verão saudável e sem estresse.