Responsável pela dengue, zika, febre amarela e chickungunya, o Aedes aegypti pode ser pequeno no tamanho, mas tem causado grande estrago no território brasileiro. Entre janeiro e junho desde ano, ao menos 410 pessoas vieram a óbito após contrair uma infecção desse mosquito. O número, que significa um total quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período no ano passado, mostra que os hábitos das pessoas precisam mudar o mais rápido possível. Afinal, dá para evitar a proliferação do Aedes separando alguns minutos do dia.

Como identificar e prevenir

O mosquito, que tem origem africana, é identificado principalmente pelas listras brancas que possui no corpo, um fator que o diferencia dos outros que possuem apenas a cor preta.

Para se proteger, o ideal é ter telas de proteção, mosquiteiros ou outros tipos de barreira que irão evitar o contato do mosquito direto com a pele. Para evitar a proliferação, é essencial manter lixeiras bem tampadas, garrafas viradas com a boca para baixo, colocar areia nos vasos das plantas e evitar o acúmulo de água em qualquer outro lugar. Como a reprodução acontece em água limpa e parada, é indispensável ter uma rotina de observar a área interna e externa da própria casa para manter o ambiente livre dessa ameaça.

Novo caso de transmissão

Além dos cuidados tradicionais reforçados acima, é preciso falar do primeiro caso de transmissão de dengue por via sexual, que ocorreu na Espanha no começo de novembro. A descoberta é importante para que a população se atente ao modo que está se protegendo e saber que camisinha é algo fundamental durante uma relação.

Sintomas e cuidados

Febre, manchas vermelhas na pele, dor nos olhos, dor de cabeça e fraqueza são alguns dos sintomas que podem ser encontrados em caso de suspeita de dengue, zika ou chikungunya. Caso isso aconteça, procure atendimento médico e fale sobre os sinais para que o diagnóstico seja dado. Em seguida, siga as instruções que receber e lembre-se de fazer repouso e procurar se hidratar.