Estamos no Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio e cuidados com a saúde mental. Você sabia que mais de 90% dos suicídios podem ser evitados? Por isso, a intenção dessa campanha é conscientizar a população sobre essa realidade e ajudar a combatê-la.


Você sabia também que o Brasil é o país mais ansioso do mundo? São mais de 18 milhões de pessoas que sofrem de transtorno de ansiedade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na América Latina, somos recordistas nos índices de depressão: mais de 11 milhões de brasileiros têm essa doença. Não à toa, na pandemia da Covid-19, a saúde mental da população ficou ainda mais comprometida. Para muita gente, a ansiedade se tornou parte do isolamento social causado pelo surto da doença.

Mas afinal, o que fazer para minimizar os males do transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e depressão? Explicaremos neste artigo!


Identificando a depressão


A depressão é um distúrbio que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com distúrbios de depressão apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem culminar em pensamentos suicidas.

 

É preciso saber que existe grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.

Alguns sintomas:

 

  • Apatia;
  • Falta de motivação;
  • Medos que antes não existiam;
  • Dificuldade de concentração;
  • Perda ou aumento de apetite;
  • Alto grau de pessimismo;
  • Indecisão;
  • Insegurança;
  • Insônia;
  • Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas;
  • Sensação de vazio;
  • Irritabilidade;
  • Raciocínio mais lento;
  • Esquecimento;
  • Ansiedade;
  • Angústia. 

A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

 

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. O estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.

 

É perfeitamente normal sentir-se triste, chateado ou infeliz com situações estressantes da vida. Contudo, pessoas com depressão experimentam essas sensações constantemente durante anos. Isso pode interferir nos relacionamentos, trabalho e atividades diárias.

Identificando a síndrome do pânico


A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.

 

Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração.

Causas

Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.

Sintomas

  • Sensação de perigo iminente;
  • Medo de perder o controle;
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
  • Sentimentos de indiferença;
  • Sensação de estar fora da realidade;
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
  • Hiperventilação;
  • Calafrios;
  • Ondas de calor;
  • Náusea;
  • Dores abdominais;
  • Dores no peito e desconforto;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Sensação de estar com a garganta fechando;
  • Dificuldade para engolir. 

Ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.

 

O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

Não guarde pra você! Peça ajuda!

 

Nós, da Policlínica Granato, também queremos ajudar! É por isso que separamos 10 sinais que indicam que você deve procurar a ajuda de um profissional, seja para você ou para alguém que precise.

E eles são:

 

1.Pensamentos negativos;

2.Sofrimento antecipado;

3.Perda de apetite;

4.Memória fraca;

5.Vontade de se prejudicar ou se ferir;

6.Insônia;

7.Variações de Humor;

8.Solidão;

9.Perfeccionismo;

10.Dores inexplicáveis no corpo.

Se você se identifica com algum desses sinais, procure a ajuda de um profissional. Não tenha vergonha de procurar ajuda. Agende a sua consulta com um médico psiquiatra na Granato.

 

Horário de atendimento:⠀ ⠀

Segunda a sexta de 07:00 às 19:00 e aos sábados de 07:00 às 15:00.⠀ ⠀

Agendamento de consultas ou exames podem ser feitos pelo site, WhatsApp 99286-6269 ou Telefone 3269-7008.⠀

E caso esteja ou entre em um crise grave, ligue para o número 188. O atendimento é anônimo e realizado por voluntários que guardam sigilo. A ligação é gratuita⠀ ⠀