Dia 28 de julho é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a doença

Em 28 de julho é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data objetiva sensibilizar e divulgar informação à população sobre as hepatites virais dando ênfase à prevenção, diagnóstico e tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B ou pelo vírus da hepatite C. Médico gastroenterologista da Policlínica Granato, o dr. Pedro Baldaque fala sobre a doença, seus sintomas e prevenção e afirma: “Muitos pacientes nem sequer sabem que estão com hepatite viral”. 

A hepatite viral é uma inflamação do fígado causada por um dos vírus da hepatite (A, B, C ou D), que pode resultar em infecções agudas ou crônicas, inflamação do fígado, e a longo prazo, cirrose, câncer do fígado e até mesmo a morte. “A hepatite mais comum é a do tipo A, que é auto-limitada e só existe na forma aguda. Ja a hepatite causada pelo vírus C corresponde a 70% dos casos de hepatite crônica no mundo”  explica o médico.  “A hepatite A, por exemplo, é transmitida por meio de água e alimentos contaminados. Já os tipos B, C e D são transmitidos, por exemplo, no ato sexual sem proteção e no compartilhamento de objeto perfurante”, diz.

Prevenir sempre: Sobre os cuidados preventivos, o especialista alerta: “Nunca compartilhe utensílios de manicure ou de tatuagem. Além disso, o uso do preservativo na relação sexual é essencial”, afirma. E o cuidado deve vir desde o berço: “Vacinas também fazem parte da prevenção das hepatite A e B. Nas crianças, primeira dose da vacina de hepatite B é dada ao nascer, sendo repetida aos 2 e aos 6 meses. Já a vacina para hepatite A é aplicada quando a criança completa 1 ano, e o reforço ocorre com 18 meses. No caso de adultos, é preciso tomar as 3 doses de hepatite B e as duas de hepatite A para que a vacinação possa ser considerada completa. Recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B devem receber imunoglobulina específica e vacina imediatamente após o parto, para diminuir o risco de transmissão vertical”, explica.

Sintomas: “O quadro clínico das hepatites virais são muito diversificados, variando desde formas com sintomas discretos até formas fulminantes”,  revela o dr. Baldaque. Mas existem alguns sinais de que a pessoa pode apresentar quando infectada. “O Paciente pode apresentar cansaço, falta de apetite, mal-estar geral, febre, adinamia, urina escura, além da pele e olhos amarelados. Se ocorrer qualquer um dos sintomas, é importantíssimo procurar um médico”, lembra.  

 Tratamento: Em relação ao tratamento, o gastroenterologista reafirma a importância de um acompanhamento profissional. “O tratamento varia conforme o tipo da doença. Por isso é tao importante ter o acompanhamento de um médico. Algumas hepatites desaparecem sozinhas, mas outras tem que ser tratadas com medicamentos e, em alguns casos, é necessário até o transplante hepático” finaliza. 

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